Entendendo a Mediunidade

A mediunidade que cada ser humano traz consigo faz com que ele seja um transmissor e receptor de ondas energéticas. Cada ser humano, com maior ou menor capacidade de receber ou enviar essas ondas, pode perceber o que acontece em Planos Vibratórios menos densos que o nosso. Além de você ser um ser pensante, seu corpo também é um aparelho que sofre influência das mais diversas fontes de ondas energéticas, a isso chamamos “aparelho mediúnico”.

O chakra coronário serve tanto para recepção como para transmissão de ondas em uma faixa de freqüência percebida apenas pelos humanos.
Existe uma coroa de energia que se expande do centro da cabeça para cima e para os lados, para frente e para trás. Essa energia que se irradia tem como base uma faixa vibratória – digamos que vibre bem entre 1.000 e 1.500 ciclos por segundo (1000 a 1500 Hz ou 1Khz a 1,5Khz) nesse caso, entidades e/ou energias que vibrem (ou atuem) dentro desse padrão estarão afinadas com esse Chakra. Se, no entanto, de você se aproximarem entidades que vibrem a menos de 1000 ciclos (faixa vibratória mais baixa que a sua) ou a mais que 1500 ciclos(padrão vibratório mais alto que o seu), se tentarem entrar em contato mental com você, ou terão que elevar seu padrão vibratório (no primeiro caso) ou diminuí-lo (no segundo caso) para que possam atuar dentro da sua faixa vibratória(este grupo de freqüências onde seu Chakra Coronário ou sua “Coroa” atua bem). Como sabemos que no Astral há entidades mais evoluídas que você e menos também, passamos a saber que, em decorrência disto, estaremos sempre recebendo influências energéticas maiores e menores.
Como esse Chakra de nossa hipótese, só consegue variar seu padrão entre 1000 e 1500 Hertz (ou ciclos por segundo), em estado normal ele não perceberá nem entidades que atuem a menos nem a mais, para o que, terá que passar por treinamentos a fim de poder expandir a FAIXA VIBRATÓRIA (freqüências entre a menor e a maior com as quais poderá interagir) e passar a alcançar, de acordo com os objetivos, maiores e menores freqüências, tipo: de 500 Hz até 6.000Hz.
A expansão para baixo só serviria para que o médium começasse a receber bem, as influências dos mais baixos astrais, mas a expansão para cima (até os 6.000Hz, no exemplo), serviria para que alcançasse a freqüência de energias e de entidades menos densas e mais evoluídas, por conseguinte, que, como se sabe, são de mais alto Padrão Vibratório.
Essa diferença entre as freqüências em que vibram as entidades espirituais e a do encarnado em questão, explicam também, de um certo modo, os desconfortos que sentimos às vezes quando da aproximação de certas entidades, mesmo sem incorporações. A simples presença de certas entidades de padrão vibratório muito diferente do nosso, causa como que um “choque vibratório” entre Auras, fazendo com que o sistema nervoso do encarnado sofra de alguma forma e produza sensações bastante desagradáveis.
Entre essas sensações podemos citar, dores de cabeça inexplicáveis, vertigens, enjôos, arrepios descontrolados, irritação inexplicável e momentânea, sonolência descontrolada, até mesmo perda temporária do controle sobre certos membros em casos mais profundos e desmaios.
Agora, não é só a aproximação de entidades de baixo padrão vibratório (inferiores) que pode causar esses danos não. Também a presença de “medalhões espirituais” o faz, porque não se trata de influência de baixa ou alta freqüência (entidades mais ou menos evoluídas), mas o fato do encarnado em questão, não estar preparado para ampliar ou baixar seu próprio padrão e com isso evitar o CHOQUE DE VIBRAÇÃO – este sim, o causador de todo mal estar.
Freqüência vibratória: os mais diversos corpos possuem suas moléculas formadoras vibrando ou se agitando em um determinado número de vezes por segundo. Se você pegar uma caneta agora e bater na mesa uma vez a cada segundo, terá UMA BATIDA POR SEGUNDO, cientificamente falando, um CICLO OU HERTZ POR SEGUNDO.
Se agora você conseguir bater 1.000 vezes por segundo, terá uma freqüência de batidas de 1.000 batidas por segundo ou 1.000 ciclos ou Hertz por segundo e isso quer dizer que você acelerou a freqüência com que batia na mesa.
Perceba também que, se você conseguir bater mesmo 1.000 vezes por segundo na mesa, com certeza já não verá mais sua mão porque nossa visão normal não acompanha essa velocidade de movimentos, batimentos ou ciclos, ou hertz e é por isso que não conseguimos ver uma grande parte de corpos existentes que se agitam em freqüência muito superiores ou mesmo inferiores às que podemos ver.
No caso de 1.000 ciclos por segundo ou 1.000 Hertz (1.000Hz), ainda poderíamos escutar o som das batidas já que o ouvido humano percebe sons entre mais ou menos 20 Hz e 20.000 Hz – faixa vibratória audível.
Embora as entidades espirituais sejam seres que conosco se comunicam, fazem-no sempre através da sintonia das freqüências com que o médium está acostumado, ou seja, para que haja uma boa comunicação, uma boa vidência, uma boa clariaudiência, etc., será preciso que o médium saiba ou possa ter sintonizadas as suas antenas (chakra coronário e outros) para as freqüências em que vivem ou vibrem essas entidades.
Quando você sintoniza 1200MHz, você recebe a estação que vibra ou envia seu sinal nessa freqüência. Se sintonizar em 95,5MHz, receberá outra e nem perceberá que existe a de 1200 MHz. E isso não quer dizer que a onda de 1200MHZ não esteja presente no seu lar, ao seu lado etc., Seus circuitos osciladores internos criaram uma situação favorável à entrada da onda de 95,5MHz ou a 1200MHz.
Transpondo isso para a recepção mediúnica, você poderá observar que, na maior parte das vezes, quando a mediunidade aflora espontaneamente, o indivíduo tende a ficar com maior disponibilidade para Planos Inferiores onde as energias vibram em padrões mais baixos. É claro que há exceções e elas acontecem quando o ser mediúnico já vem bem acompanhado desde o nascimento, com uma Missão e não um Carma espiritual.
Pelo exposto já vimos que, por padrão, nossos sentidos físicos estão adaptados para uma faixa de freqüências audíveis e outra faixa de freqüências visíveis, assim como nossos Chakras tendem a vibrar também numa estreita faixa.
Isso não quer dizer que uns não possam conseguir ver e escutar um pouco acima e um pouco abaixo dessas faixas de vibração energéticas e que outros mais, não as sintam em seus sistemas nervosos e com elas possam se contatar. Essa sensibilidade que promove o contato com energias e seres que vibram em freqüências baixas e mais altas é o que chamamos de percepção extra-sensorial (PES), percepção esta da qual todos aqueles que tiveram sua mediunidade aflorada, seja por que meios tenham sido, são portadores.
Assim como temos percepções em vários níveis, podemos dizer que temos mediunidade em vários níveis também. E mais ainda, que essa percepção (sensação, visão, audição, etc.), desde que tenha aflorado, pode ser trabalhada para que se sintonize com Planos Vibracionais cada vez mais elevados, de onde pode-se tirar ensinamentos mais e mais profundos em relação à nossa situação neste Planeta e os meios de alcançarmos melhores objetivos em nosso rumo à EVOLUÇÃO. Você poderia se perguntar:
- “Mas não basta freqüentarmos os Centros ou Terreiros em reuniões normais, fazermos nossa caridade para que essas capacidades mediúnicas vão se treinando e possamos cada vez alcançar melhores níveis”?
E eu responderia com outra pergunta:
- “Acaso, quando você está no Centro ou Terreiro, tenta observar mais o que acontece fora do alcance da visão comum? Ou, como a quase totalidade dos médiuns, prende-se ao que de material está acontecendo”?
Se a resposta for que você procura observar e sentir o que está se passando “do outro lado”, então sim, você estará buscando a sintonia com as energias que não pode ver normalmente e, desse modo, está tentando elevar o padrão vibratório de seu cérebro e Chakras, o que, por si só, já consiste num treinamento para melhores percepções futuras.
Quando você age como um médium passivo – apenas deixando que as entidades o dominem e façam seus trabalhos através de seu corpo físico e de sua mente - estará funcionando como “cavalo de guia”, agindo sempre assim, estará se acostumando a “funcionar” apenas dentro de uma faixa vibratória específica às entidades que com você trabalham ou que usam seu corpo para tal.
A menos que você tenha entre essas entidades, uma mais evoluída, que trabalhe em seu “aparelho mediúnico” (Chakras, etc.) visando melhorar mais e mais sua percepção e sensibilidade para outros Planos, você nunca vai perceber estes outros planos e as entidades que existem.
Agora para entender o que é "surra de guia" e/ou "briga de orixás" para que você entenda que, na verdade não é nada disso. Vamos considerar que um indivíduo médium tenha capacidade (pela sintonia de seus Chakras) de receber bem entidades que vibrem numa freqüência entre os 1000Hz (ou 1Khz) e 3000Hz (ou 3Khz). Se sua mente só é capaz de sintonizar bem dentro desta faixa vibratória, então, para que se comuniquem, as entidades espirituais terão que baixar seus padrões ou aumentá-los (dependendo de seus próprios padrões) para que se sintonizem bem com uma ou algumas das freqüências suportadas pois, fora delas o médium é cego, surdo e mudo(espiritualmente falando).
Se a entidade não conseguir entrar na faixa do médium, terá que atuar em seu sistema nervoso, acelerando-o ou freando-o até que ambos entrem em sintonia numa freqüência “X”. Em ambos os casos, o médium está sendo sacrificado e provavelmente sofrerá conseqüências antes e/ou após a partida da entidade. Estas conseqüências podem se traduzir em um intenso esgotamento ou mesmo numa taquicardia, passando por enjôos, formigamentos pelo corpo, visão turva, etc. Nada que deva causar alarme se o médium estiver preparado para estes baques, porque as sensações tendem a ir se diluindo caso ele saiba relaxar.
Isso não acontece, em caso de certos tipos de mediunidade em que a entidade não precisa tomar o corpo do médium, comunicando-se mais telepaticamente (visual ou verbalmente) com este.
Quando o médium parece estar sendo “surrado” por uma entidade, podem estar acontecendo duas coisas:
1) Ele estar mesmo sendo “surrado” por alguma besteira que tenha feito ou produzido;
2) Estar havendo choques de vibração entre sua Aura e a da entidade que tenta se achegar.
É preciso que se entenda, que tudo é energia vibrando em diferentes formas e freqüências e, por causa disto, algumas energias se tornam intransponíveis para outras, dependendo em que faixas de freqüência ambas se situam. Dessa forma, se uma entidade se achega com um padrão vibratório “X” e o médium está vibrando a um outro padrão vibratório “Y”, as energias que compõem suas Auras naquele momento, podem estar tão destoantes que uma cria uma barreira para que a outra possa penetrar, formando-se, desse modo, uma barreira entre o médium e a entidade espiritual, seja por medo (quando a Aura normalmente se fecha), ou problemas emocionais mesmo, e até a presença de energias elementais na Aura desse médium. Nesses casos, como a entidade vai acabar tentando penetrar à força, fatalmente se chocará com essa barreira que, impedindo-a, vai acabar por se transformar em uma espécie de “pára-choque”, sobrando o tranco final, não só para o médium como em muitas vezes para a própria entidade que não esperaria a reação.
Observando essa situação, o(a) Dirigente deverá também dar especial atenção a esse médium que, se for novato, deverá se aprimorar mais em seus treinamentos, e em rituais que o ponham em contato melhor com seus protetores e guias e, se for um médium dado como “pronto”, deverá buscar em si, os problemas que possam estar criando esse acontecimento (problemas psicológicos, por exemplo), bem assim como passar pelos rituais de banhos ou passes, sempre de acordo com a linha espiritual.